Vestibular - Enem - Filosofia - Questões

Galera Dez!! Índice das matérias e questões

Filosofia:

1 - UFPA - “A indústria cultural pode ser abordada sob o aspecto das funções exercida por seu produto, a cultura de massa (...). Tais funções se resumem fundamentalmente a duas, das quais derivam ou para as quais convergem as demais. Para os adversários da indústria cultural essa função seria a alienação. Inversamente, para os adeptos dessa indústria, ou para os que a toleram, essa função central seria a mesma de toda produção cultural: a revelação, para o homem, das significações suas e do mundo que o cerca.” (COELHO, Teixeira. O que é indústria cultural, São Paulo, Editora Brasiliense, p.30-33). Adaptado.
Os adversários da indústria cultural, ao acusarem-na de ser instrumento de alienação do homem, querem dizer que ela
(A) produz um maior dinamismo da cultura de massa, capaz de gerar efeitos sociais além dos previstos.
(B) possibilita ao individuo não apenas o acesso à informação, mas também, ao divertimento e ao lazer, fazendo com que ele deixe de lado suas responsabilidades e se preocupe apenas em aproveitar os bens que a vida lhe oferece.
(C) leva o individuo a não pensar sobre si mesmo e sobre a totalidade do meio social em que vive, transformando-se em mero joguete, ou seja, em um simples produto alimentador do sistema que o envolve.
(D) torna o indivíduo mais consciente dos problemas da realidade que o rodeia, possibilitando-lhe participar mais ativamente da vida em sociedade.
(E) possibilita ao individuo o acesso a uma grande quantidade de informações, de modo que ele passa a ter uma melhor compreensão dele próprio e do mundo em que vive.


2 - UFPA -  De todos os ramos da Filosofia, Aristóteles acreditava ser a política o mais importante, por ser ela a única capaz de assegurar uma vida boa às pessoas. “É impossível garantir o bem individual de cada um sem a ciência política”, argumentava em sua grande obra A Política. “Se assegurar o bem individual já é por si só desejável, fazê-lo, no caso de um Estado ou de um povo é algo muito mais nobre e sublime.” (BOTTON, A. Em busca de uma forma ideal de Governo, Folha de São Paulo, Caderno Mais, 18 de março de 1998, p. 5).
De acordo com a concepção de Aristóteles podemos dizer que
I. Há um nexo profundo entre ética e política.
II. A realização política constitui o ponto mais alto da conduta ética.
III. O bem comum é fim supremo da comunidade política.
IV. A política visa a satisfação do bem individual.


Estão corretas as afirmativas:
(A) I e II
(B) I e III
(C) II e IV
(D) I, II e III
(E) II, III e IV


3 - UFPA -  “O trabalho do homem vai-se aperfeiçoando com o decorrer da História. Por um lado, aumenta a habilidade e a destreza do trabalhador e, por outro, vão-se aperfeiçoando os instrumentos com que o homem trabalha. Dos instrumentos de pedra passa-se aos instrumentos de metal nos povos primitivos. No capitalismo passa-se dos instrumentos manuais às máquinas (...) . A pá mecânica dá ao trabalhador a possibilidade de fazer um buraco muito grande em poucas horas. Este trabalho, realizado por um trabalhador com uma pá comum durava vários dias. (...) Baseadas neste desenvolvimento dos instrumentos de trabalho criam-se determinadas relações entre os homens através do processo de produção ” (HARNECKER, M. e URIBE, G. Capitalismo e Socialismo, São Paulo: Global Editora, 1980, p. 13 a 16)
De acordo com o texto, como consequência do aperfeiçoamento dos instrumentos de trabalho
I. Ocorre um aumento da produtividade e uma mudança nas relações sociais devida ao modo como se trabalha.
II. O trabalhador, usando um instrumento mais especializado, passa a produzir mais em menos tempo, por isso passa a ter direito a uma redução de sua jornada de trabalho.
III. O trabalho torna-se especializado, ocorrendo uma divisão técnica do trabalho nas indústrias e fábricas.
IV. O homem produz o suficiente para atender às suas necessidades.
Estão corretas as afirmativas:
(A) I e II
(B) I e III
(C) II e IV
(D) I, II e III
(E) II, III e IV


4 - UFPA - A pólis diferenciava-se do lar pelo fato de somente conhecer “iguais”, ao passo que a família era o centro da mais severa desigualdade. Ser livre significava ao mesmo tempo não estar sujeito às necessidades da vida nem ao comando de outro e também não comandar. Não significava domínio, como também não significava submissão. Assim, dentro da esfera da família, a liberdade não existia, pois o chefe da família, seu dominante só era considerado livre na medida em que tinha o poder de deixar o lar e ingressar na esfera política, onde todos eram iguais. É verdade que essa igualdade na esfera política tem muito pouco em comum com o nosso conceito de igualdade; significava viver entre pares e lidar somente com eles (...). (Hannah Arendt, A Condição Humana, 11. ed. p. 38-39, Rio de Janeiro: Forense Universitária: 2010).
Para Hanna Arendt, o antigo pensamento político baseava-se em uma distinção entre a esfera da pólis, em que o indivíduo exercita sua cidadania e a esfera da família. Tal distinção se sustenta na ideia de que
(A) a liberdade situa-se exclusivamente na esfera política, e as necessidades da vida cotidiana são um fenômeno pré-político, característico da organização do lar privado.
(B) a política era privilégio dos homens não-casados que não se preocupavam com os assuntos referentes a administração do lar.
(C) o homem, na esfera da família, desempenha o papel de comandar e na esfera da pólis, o de obedecer.
(D) na esfera da família, o homem vive no estado de natureza e, na esfera da polis, sob a égide de um pacto social.
(E) somente no âmbito da pólis o homem pode demonstrar que é bom cidadão ao exercitar os papéis de comandar e obedecer.

5 UFPA - “Os antigos gregos consideravam a memória uma entidade sobrenatural ou divina: era a deusa Mnemosyne, mãe das Musas, que protegem as artes e a história. A deusa Memória dava aos poetas e adivinhos o poder de voltar ao passado e de lembrá-los para a coletividade (...). Os historiadores antigos escreviam para que não fossem perdidos os feitos memoráveis dos humanos e para que servissem de exemplos às gerações futuras” (CHAUÌ, M. Convite à Filosofia, São Paulo: Editora Ática, p.138)
A memória, para os gregos, tinha como função
(A) garantir a identidade cultural.
(B) auxiliar os artistas e historiadores a homenagearem os seus mortos.
(C) possibilitar o reconhecimento de coisas, fatos, lugares.
(D) relatar a história de todos os antepassados.
(E) eternizar os grandes feitos humanos

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Gabarito de Filosofia:

1. C
2. D
3. B
4. A
5. E


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